Não é um causo nem um caso. É uma homenagem, mais uma aqui, à nossa grande mestra Zilda Rubinski. Vejo pelos relatos chegados até agora o carinho, a admiração e o respeito que muitos dedicam a ela. Na última vez em que nos encontramos, disse a ela o que já havia escrito numa crônica do Correio Popular: “Querida, a senhora é a grande culpada por eu ser jornalista.”. Ela me ensinou a gostar de Português, a sentir como é bela essa inculta última flor do Lácio. Com ela aprendi nosso idioma desde seu berço - o Latim. Dona Zilda me ensinou a não ser tímido, a escrever de forma clara e simples. Um pouquinho, espero, aprendi. Quero vê-la outra vez, querida, para beijá-la e agradecer. Agradecer sempre sua passagem pelas nossas vidas, ajudando, como nossos pais, a construir nosso caráter. Obrigado, de coração. Moacyr Castro