Em 1976, a famosa caveira (ou esqueleto) da sala 16 foi substituída por um modelo em plástico. Como não se tratasse mais dos restos de um ser humano, aumentaram as brincadeiras com o que deveria ser material de amostra de aula. Naquele ano, começou a circular pela cidade (e região) o boato de uma história do fantasma de uma moça loura, que fazia aparições nos banheiros das escolas, e que, tendo a boca cheia de algodão, pedia a quem a encontrasse que tirasse este material da sua boca. Se esta história impressionava as crianças, divertia os mais velhos e céticos e, apesar do Culto à Ciência ter apenas alunos de 2º grau, algumas pessoas ainda ficavam ressabiadas em ir ao banheiro sozinhas. Também naquela época, havia um comercial na televisão sobre uma lâmina de barbear (platinum plus), feita por uma moça loura. Foi aí que alguém -- ou alguns -- teve a idéia de por uma peruca de papel amarelo no esqueleto, encher o maxilar de algodão (este osso era preso com uma mola flexível, e sendo um modelo sintético, esta caveira tinha todos os dentes) e colocar uma faixa (como de miss), com os dizeres: “Sou a loura do platinum plus”. Heloísa P. B. Pimentel – turma de 72-78