Isto foi dentro do ano de 1961. Descíamos a “longa” rua 13 de maio
vindo do Culto à Ciência, por volta de 12h30. Para variar, o bonde estava
repleto de alunos e mais alunos... Gente nos estribos, além, lógico, das
alunas que vinham confortavelmente sentadas e muitos pendurados no estribo
traseiro. Não sabemos até hoje quem teve a maravilhosa idéia: sacou uma
lâmina de barbear (a famosa Gillete), pois naquela época quase ninguém tinha
estilete (nem sei se existia) e começou a cortar todas as franjas dos toldos
das lojas, conforme o bonde descia. E era uma maravilha ver as ditas franjas
caindo uma a uma, até que, quando chegamos quase à esquina com a Avenida
Francisco Glicério, um guarda civil parou nosso veículo. Recolheu todas as
carteiras de estudantes dos alunos que estavam no estribo do lado direito. Não
precisa nem contar o fim da história. Diretoria para todos, que além da
suspensão imposta por “Popof”, ainda tivemos de pagar os toldos
danificados... José Roberto Xidieh Piantoni –- turma de 66