Acredito que fiz parte dos últimos anos de um Culto à Ciência austero e adorável ao mesmo tempo. Havia sido transferida de uma escola na qual o currículo, ligeiramente diferente, me obrigara a fazer adaptação de História com a querida professora Cely Borghi, e por outro lado, ser dispensada das aulas de Francês, do professor Leanza, bem como Desenho do professor Mário Pugina. A adaptação foi trabalhosa, mas deu tudo certo. Difícil foi ficar fora das aulas, afinal, bom mesmo era estar no meio de todos. Então, eu freqüentava as aulas e era condenada ao silêncio, porque senão a punição era ser repreendida com a seguinte observação: “Escuta, porque você prefere assistir à aula, se poderia estar de folga? Por isso, eu ficava quieta mesmo, porque eu de fato preferia estar lá. Maria do Carmo Pereira (Lopes)