Não foi o Treco (Lineu Pires Véspoli) que pôs fogo na cortina da sala lá do porão, em 1963 (3ª E). Não foi o Serginho Ewbank que estancou uma bronca da dona Gladys, pedindo-a em casamento em pleno discurso no meio da sala de aula. Não foi o Eduardo Henrique Salles que tirou o botão da campainha da sala de Química, quando o seo Basílio foi apertá-la para chamar a inspetora de alunos (dona Angelina, cabelos azuis). Também não era o Treco que punha cigarro na boca da caveira, na sala de Ciências, para desespero do professor Calazans. Não foi o Orlando Caricchio Boselli que convidou a professora Helen para “dar uma voltinha comigo lá fora”. Tudo porque ela desconfiou da “masculinidade” dele.  Moacyr Castro