Estamos em 1971. A 4ª B do Ginásio está atenta, em plena aula de Ciências, ouvindo a competente e severa professora Amália. Na metade da aula, entram, apressados, o Maia (Eduardo Maia Castro Ferraz) e o Cantúsio (Augusto Cantúsio Neto). Vinham do treino de basquete. Dona Amália censurou-os pelo atraso, pela correria e, até mesmo pelos trajes que estavam, é óbvio, e encharcados de suor. Por último, dirigiu-se aos dois e perguntou: “Afinal, para que tanto esporte?” A resposta (não me lembro ao certo de quem partiu) , veio rápida e certeira: “Ora, é para que não venhamos a nos parecer com a senhora, quando ficarmos mais velhos.”. A aula, claro, acabou ali mesmo. José Maria Queiroz Abreu Filho - turma de 1974