Duas passagens envolvendo nosso grande diretor podem mostrar como ele era, também, paciencioso. Primeira: meados de 1970. Durante comemoração cívica (hino, hasteamento de bandeira), ele percebeu a bagunça (alguns dançavam rock) e, sem ninguém perceber, surpreendeu a todos por trás, com a seguinte pergunta e um bloquinho na mão: “Nome, número e classe...  José Roberto Trinca, nº tal, 3a. série H - 15 dias de suspensão...”. (Oito dias, eu vi várias pessoas tomar, mas 15 era demais. Dona Célia ia esganar o garoto.). E assim, nosso diretor continuou suspendendo no mínimo mais meia dúzia. Acabado o hino, estava aquela choradeira, quando apareceu dona Celina (grisalha e querida inspetora de alunos) e aconselhou a todos que pedissem desculpas ao dr. Telêmaco, pedido este aceito, mas não sem antes uma grande bronca. Segunda: meados de 1976. Inauguração da piscina, após emocionado discurso de nosso diretor, gritaram: “Joga na água!” (Eu nem cheguei perto do homem, e alguns loucos realmente o jogaram, com aquele tradicional terno azul claro. Ele saiu nadando e levou numa boa.). Grande pessoa, como todos os mestres que tive lá! E quem não se lembra do Trincão, tocando bumbo na ponta-direita da primeira fila da fanfarra? Wadih Cury