Todos os que fizeram o Científico no Culto foram alunos do professor Braga se lembram muito bem que tínhamos de decorar com todos os pontos e vírgulas das aulas que ele ditava. Surgiu, então, a idéia da seguinte cola especial: entramos em contato com os alunos do Cesário Mota e combinamos que iríamos até esse colégio e faríamos as provas deles fora da sala de aula, depois de ter ouvido quais seriam as questões e vice-versa. Então, cada um tinha um companheiro que faria sua prova e entregaria ao aluno que estaria próximo da porta e este se encarregaria de colocá-las em cima da mesa do professor Braga. É claro que aquele que tinha um parceiro fazendo sua prova não deveria entregar aquela que ele estaria fazendo na sala. Eis que nesta prova eu fui o encarregado de colocar as provas na mesa do Bragão. Foi então que o nosso colega Alfredo Mário Tamiso, que não tinha visto aquele que iria fazer sua prova lá fora, entregou a sua a prova feita por ele. No dia das notas, o Braga, fumando seu eterno cigarro no canto da boca, disse muito seriamente: “Temos agora um caso especial. O aluno Tamiso entregou duas provas. Em uma tirou 10 e na outra, 3. Então, alguém no fundo da classe sugeriu matreiramente ao professor dar a média... Para não denunciar ninguém, o Tamiso tirou zero. Lucinha e Bicudo